quinta-feira, 10 de junho de 2010

Improviso.

Tenho-te em sonhos e tão lá somente
Mesmo vão, faz-me o coração vivente
Não sei o que esta acontecendo com minha mente
Vivo atrás de uma utopia cruel e indecente.
O Said tava parecendo indigente.
Comi macarrão com molho branco, tô muito contente.
De teu amor, faço-me eterno penitente
E o velho triste está doente, por não ter comido macarrão,pois, não tinha dente
Ô, velho sem dente
Diga-me o que sentes?
Sente-se diferente?
De toda essa gente?
Que chora, que mente
Que fala do seu dente
Chamam-te indigente
Velho incoerente
Velho incoerente, sei que sou.
Mas se sou assim é porque sofro de amor
To criando bolor
To velho, com dor de barriga
Maldita fadiga!
Devo estar com lombriga.
Comi suflê na casa de uma amiga.
Ah, creio que não , estou com lombriga de tanto comer raparigas.
Comer rapariga dá lombriga?
Dá , quando não pode-se mais comer.
Essa é minha situação.
Não sabia deste fato.
Tomarei mais cuidado
Que adianta? Se vais morrer ao lado de uma velha anta.
As novas devoro no almoço. A velha deixo pro jantar.
Eu prefiro caviar!
Desiste, não vou te dar
Claro que vai, nem que eu tenha que jogar bilhar.

Este poema é  fruto de uma conversa de msn.